COMO IMPOR LIMITE À AGRESSIVIDADE DA CRIANÇA?


A partir do trabalho na clínica e também, no âmbito escolar, observo que parte das preocupações dos pais e da escola se referem à imposição de limites e à agressividade nas crianças. Neste texto quero lhes falar sobre a gênese desses comportamentos que inicialmente, se manifestam na relação pais-filhos e irão nos servir para uma reflexão.
Winnicott, psicanalista inglês, compreende que a agressividade é uma força natural da criança que a impele a se movimentar; a empurrar para nascer ou sugar para mamar. O autor entende a agressividade como expressão espontânea de movimento em busca da exploração do mundo e mais tarde, da aquisição de conhecimento sobre ele. Através da agressividade, a criança busca experiências de gratificação e prazer e acrescenta que a possibilidade da expressão agressiva é uma evidência de saúde, criatividade, autonomia e independência.

Para o autor, além de ser inata, a agressividade também se constitui na relação com os pais que devem se opor e conter os impulsos agressivos. É pela oposição e reação dos pais aos movimentos agressivos da criança, que ela vai começar a ter noção de sua força e do que ela pode provocar. Ao estabelecer limites, a criança perceberá sua destrutividade e os danos que pode causar.

Mas qual seria o limite para a agressividade? É através da presença física e das palavras que os pais dirigem à criança durante as experiências agressivas que os limites se estabelecem. Os pais devem reagir à agressividade com palavras e gestos. Assim, a presença implicada na educação de seus filhos impõe o limite necessário para a constituição de uma criança que respeita o outro.

Entendo que pais implicados na educação, são aqueles que exercem autoridade sobre seus filhos, pois a partir de suas referências pessoais e história de vida, podem fazer uso de seus saberes para colocar os limites e fazer oposição. Estabelecer limites e regras, antes de ser uma tarefa árdua, pode propiciar uma convivência estimulante e verdadeira entre pais e filhos garantindo aos pequenos sua inscrição num universo próprio segundo os valores familiares.
Por Mariana Bacigalupo Martins


A partir do trabalho na clínica e também, no âmbito escolar, observo que parte das preocupações dos pais e da escola se referem à imposição de limites e à agressividade nas crianças. Neste texto quero lhes falar sobre a gênese desses comportamentos que inicialmente, se manifestam na relação pais-filhos e irão nos servir para uma reflexão.
Winnicott, psicanalista inglês, compreende que a agressividade é uma força natural da criança que a impele a se movimentar; a empurrar para nascer ou sugar para mamar. O autor entende a agressividade como expressão espontânea de movimento em busca da exploração do mundo e mais tarde, da aquisição de conhecimento sobre ele. Através da agressividade, a criança busca experiências de gratificação e prazer e acrescenta que a possibilidade da expressão agressiva é uma evidência de saúde, criatividade, autonomia e independência.

Para o autor, além de ser inata, a agressividade também se constitui na relação com os pais que devem se opor e conter os impulsos agressivos. É pela oposição e reação dos pais aos movimentos agressivos da criança, que ela vai começar a ter noção de sua força e do que ela pode provocar. Ao estabelecer limites, a criança perceberá sua destrutividade e os danos que pode causar.

Mas qual seria o limite para a agressividade? É através da presença física e das palavras que os pais dirigem à criança durante as experiências agressivas que os limites se estabelecem. Os pais devem reagir à agressividade com palavras e gestos. Assim, a presença implicada na educação de seus filhos impõe o limite necessário para a constituição de uma criança que respeita o outro.

Entendo que pais implicados na educação, são aqueles que exercem autoridade sobre seus filhos, pois a partir de suas referências pessoais e história de vida, podem fazer uso de seus saberes para colocar os limites e fazer oposição. Estabelecer limites e regras, antes de ser uma tarefa árdua, pode propiciar uma convivência estimulante e verdadeira entre pais e filhos garantindo aos pequenos sua inscrição num universo próprio segundo os valores familiares.
Por Mariana Bacigalupo Martins

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