23 cientistas negras que mudaram o mundo
Mulheres que merecem toda nossa admiração...
1. Alice Ball (1892-1916), química que criou o primeiro tratamento eficaz contra a hanseníase quando tinha apenas 23 anos.Antes de Alice, as pessoas sabiam que um tratamento potencial para a hanseníase existia no óleo de Chaulmoogra. No entanto, ele era espesso demais para circular através do corpo.
Alice Ball, prodígio da ciência e química extraordinária, foi quem FINALMENTE descobriu como transformá-lo em um tratamento que funcionasse.
2. Annie Easley (1933-2011), cientista aeronáutica que desenvolveu um software para o Centaur, um dos lançadores de foguete mais importantes da NASA.
O Centaur é um lançador de foguetes usado para propulsionar sondas e satélites até o Espaço. Ele tem um valor inestimável para a Nasa desde sua criação.
Além disso, Annie Easley também contribuiu em pesquisas para usinas elétricas e baterias eletrônicas, o que permitiu a criação de veículos híbridos.
3. Mamie Phipps Clark (1917-1983), psicóloga social cuja pesquisa sobre a autoimagem das crianças negras foi essencial para demonstrar o dano causado pelas escolas segregadas durante o caso Brown v. Board of Education.
No agora famoso "teste da boneca", Mamie e seu parceiro de pesquisa (seu marido) ofereceram a crianças uma boneca negra e uma branca. Depois, perguntaram a elas como se sentiam em relação a cada uma delas.
Foi principalmente devido às suas descobertas — que as crianças preferiam brincar com a boneca branca em vez da boneca negra, demonstrando que a segregação realmente afetava negativamente a autoimagem das crianças negras — que as escolas foram finalmente dessegregadas nos Estados Unidos.
4. Mae Jemison (1956), médica, engenheira e astronauta que foi a primeira mulher negra a viajar ao Espaço.
Depois, ela largou a Nasa e a própria carreira como astronauta porque queria se dedicar mais a nós, a comunidade. Desde que deixou a Nasa, ela organizou acampamentos científicos, lecionou na Faculdade de Dartmouth (nos EUA), e fundou várias organizações, incluindo a Fundação Jemison, grupo que promove a educação científica.
5. Valerie Thomas (1943), cientista que inventou o Transmissor de Ilusão [illusion Transmitter], dispositivo que usa espelhos côncavos para projetar ilusões de ótica em 3D.
Sim, parece algo de "Star Trek", né? Seu dispositivo tem sido usado em cirurgias, no desenvolvimento de telas de televisão e vídeo e até mesmo pela Nasa.
6. Jane Wright (1919-2013), oncologista que foi essencial no desenvolvimento de tratamentos contra o câncer.
Jane Wright criou tratamentos mais seguros contra o câncer. Quando ela começou seu trabalho, a quimioterapia ainda era, em grande parte, experimental. Wright descobriu formas menos invasivas de administrá-la e desenvolveu formas de testá-la em células isoladas em vez de em pacientes vivos ou ratos de laboratório.
7. Marie M. Daly (1921-2003), química cuja pesquisa sobre a ligação entre colesterol alto e artérias entupidas foi vital para compreender os ataques cardíacos.
Marie também pesquisou câncer e genética e foi a primeira mulher negra a obter um doutorado em química nos EUA.
8. Bessie Blount Griffen (1914-2009), fisioterapeuta e cientista forense que inventou um dispositivo que ajudava pessoas que perderam membros a se alimentarem sozinhas.
Ao trabalhar com soldados feridos durante a 2ª Guerra Mundial, Bessie criou uma sonda para alimentação que permitia que amputados fossem mais autossuficientes. A The American Veterans Administration [Administração dos Veteranos Americanos] não aceitou a patente, por isso, Bessie optou por vendê-la ao governo da França.
Claro que Bessie não parou por aí. Ela também publicou suas observações sobre as características da escrita à mão e descobriu novas formas de detectar documentos falsificados. Sim... ela deu uma guinada total na própria carreira, da fisioterapia para a ciência forense.
9. Jeanne Spurlock (1921-1999), psiquiatra que conscientizou a comunidade médica sobre os efeitos da pobreza, do racismo e do machismo sobre a saúde.
Antes de Jeanne, os impactos da discriminação (e do estresse decorrente) na saúde eram raramente explorados ou reconhecidos pela comunidade médica.
Além disso, ela pesquisou o impacto do racismo no desenvolvimento infantil e formas de abordagem terapêuticas que atendessem às necessidades das pessoas não brancas.
10. Katherine Johnson (1918), física e matemática que calculou as trajetórias de várias missões da Nasa e foi essencial para o lançamento do primeiro americano ao Espaço.
Talvez você também a conheça como a protagonista do filme "Estrelas Além do Tempo".
Não só Johnson enviou um homem à Lua (com números!), como também fez os cálculos para a alunissagem do Programa Apollo.
11. Flemmie Pansy Kittrell (1904-1980), nutricionista internacionalmente renomada que mudou como vemos o desenvolvimento infantil.
Flemmie foi uma das primeiras pessoas a chamar a atenção para os efeitos do ambiente doméstico no desenvolvimento infantil. Ela também viajou ao redor do mundo para cooperar com cientistas da área da nutrição, até mesmo prestando consultoria para o governo da Libéria sobre formas de resolver os problemas da desnutrição. Suas recomendações reformularam completamente o setor agrícola do país.
Além disso, Flemmie foi a primeira mulher negra a obter um doutorado em nutrição nos EUA.
12. Gloria Twine Chisum (1930), psicóloga experimental cuja pesquisa levou aos óculos de proteção para pilotos que escurecem automaticamente.
Talvez você associe óculos que escurecem automaticamente com aqueles óculos de grau amados por tiozões. No entanto, para os pilotos, esse avanço foi muito importante. Pilotos são suscetíveis à perda de consciência durante curvas fechadas e, no caso de uma explosão nuclear, clarões podem cegá-los facilmente. Foi graças à Chisum que hoje eles têm óculos que reduzem alguns desses riscos.
13. Ruth Winifred Howard (1900-1997), psicóloga que publicou um importante estudo sobre trigêmeos de idades e etnias diferentes.
Ruth foi uma pioneira. Antes dela, estudos costumavam analisar gêmeos, mas raramente trigêmeos. Ela também pesquisou as maneiras nas quais diferentes grupos étnicos estudavam e trabalhavam juntos, sendo a primeira mulher negra a obter um doutorado em psicologia nos EUA.
14. Jewel Plummer Cobb (1924-2017), bióloga que trabalhou para descobrir quais compostos eram mais efetivos no combate às células cancerosas.
Jewel pesquisou como alterar o crescimento das células com câncer e realizou experimentos cultivando tecidos de tumores humanos fora do corpo – em vez de em pessoas vivas – para descobrir novos tratamentos contra a doença.
Além disso, também ajudou a formar o National Science Foundation's Committee on Women and Minorities in Science [Comitê da Fundação Nacional de Ciência sobre Mulheres e Minorias na Ciência, nos EUA].
15. Margaret James Strickland Collins (1922-1996), bióloga de campo que contribuiu para o estudo dos cupins por mais de cinco décadas.
Uma história de ficção científica escrita por S.F. Light — sobre um homem que encolheu até ficar do tamanho de uma formiga — inspirou Margaret a seguir carreira na ciência.
Como bióloga de campo, ela viajou até a Guiana para conduzir pesquisas, lecionou em diversas faculdades e universidades e até mesmo descobriu uma nova espécie de cupim.
Em suas próprias palavras: "Sou uma cientista de campo. Quando comecei, biologia de campo não era considerado trabalho de mulher. Mas o gênero é secundário se uma cientista for boa."
16. Patricia Suzanne Cowings (1948), psicóloga e pesquisadora que desenvolveu treinamentos para os astronautas da Nasa a fim de minimizar os efeitos da vertigem no Espaço.
A vertigem é uma das grandes preocupações dos astronautas quando estão no Espaço. Patricia ajudou a Nasa a desenvolver treinamentos que ajudassem a amenizar esse problema. Além disso, a pesquisadora explorou formas de estender essas técnicas a doenças psicossomáticas e outros problemas de saúde.
17. Christine Concile Mann Darden (1942), engenheira aeroespacial que liderou o grupo de estudos da Nasa sobre estrondo sônico.
Darden desenvolveu programas que simulavam estrondos sônicos e métodos para prevê-los e minimizá-los. Ela também foi essencial para encontrar formas de diminuir seus efeitos mais negativos, como a poluição sonora e a depleção do ozônio.
18. Betty Harris (1940), química que patenteou um teste para identificar explosivos.
Apesar de também trabalhar com remoção de resíduos perigosos e contaminação, a especialidade de Harris eram explosivos.
Ela também trabalhou com a associação americana de escoteiras para criar uma medalha de química, a fim de que meninas fossem recompensadas por seu amor pela ciência.
19. Jessie Isabelle Price (1930-2015), microbióloga veterinária que desenvolveu vacinas para proteger aves aquáticas de várias doenças.
O tratamento criado por Price poupou à indústria de criação de patos estimados 250.000 dólares. Na época, os criadores perdiam em torno de 30% de suas aves anualmente a doenças.
20. Gladys W. Royal (1926-2002), bioquímica que pesquisou transplantes de medula óssea como tratamento para radiação.
Com seu marido, Royal tentou descobrir maneiras de usar transplantes de medula óssea como tratamento contra o envenenamento por radiação.
Depois, ela trabalhou como bioquímica no Programa de Serviço de Alimentação do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos, avaliando seus projetos de nutrição.
21. Shirley Ann Jackson (1946), proeminente física teórica que presidiu a Comissão Reguladora Nuclear dos EUA.
Além disso, Shirley também serviu em vários comitês de consultoria para segurança internacional e energia e foi a primeira mulher negra a obter um doutorado do MIT.
22. Joan Murrell Owens (1933-2011), bióloga marinha que redefiniu completamente como os corais-botão (um coral grande e solitário) são classificados.
Além disso, ela descobriu várias espécies novas de coral, e muito graciosamente deu a uma delas o nome de seu marido.
23. Patricia Bath (1942), que inventou a sonda Laserphaco, dispositivo que melhorou o tratamento de pacientes com catarata.
E ela não parou por aí. Patrícia tem quatro patentes relacionadas ao tratamento de catarata que são utilizadas internacionalmente. É graças a ela que o tratamento da catarata hoje é mais seguro e indolor.
Além disso, ela também é cofundadora do American Institute for the Prevention of Blindness [Instituto Americano pela Prevenção da Cegueira], organização sem fins lucrativos que ajuda a tratar casos de cegueira que podem ser evitados.
Todas as histórias acima tiveram como fonte o livro Black Women Scientists In The United States ("Mulheres Negras Cientistas nos Estados Unidos", em tradução livre), de Wini Warren.
23 cientistas negras que mudaram o mundo
Mulheres que merecem toda nossa admiração...
1. Alice Ball (1892-1916), química que criou o primeiro tratamento eficaz contra a hanseníase quando tinha apenas 23 anos.Antes de Alice, as pessoas sabiam que um tratamento potencial para a hanseníase existia no óleo de Chaulmoogra. No entanto, ele era espesso demais para circular através do corpo.
Alice Ball, prodígio da ciência e química extraordinária, foi quem FINALMENTE descobriu como transformá-lo em um tratamento que funcionasse.
2. Annie Easley (1933-2011), cientista aeronáutica que desenvolveu um software para o Centaur, um dos lançadores de foguete mais importantes da NASA.
O Centaur é um lançador de foguetes usado para propulsionar sondas e satélites até o Espaço. Ele tem um valor inestimável para a Nasa desde sua criação.
Além disso, Annie Easley também contribuiu em pesquisas para usinas elétricas e baterias eletrônicas, o que permitiu a criação de veículos híbridos.
3. Mamie Phipps Clark (1917-1983), psicóloga social cuja pesquisa sobre a autoimagem das crianças negras foi essencial para demonstrar o dano causado pelas escolas segregadas durante o caso Brown v. Board of Education.
No agora famoso "teste da boneca", Mamie e seu parceiro de pesquisa (seu marido) ofereceram a crianças uma boneca negra e uma branca. Depois, perguntaram a elas como se sentiam em relação a cada uma delas.
Foi principalmente devido às suas descobertas — que as crianças preferiam brincar com a boneca branca em vez da boneca negra, demonstrando que a segregação realmente afetava negativamente a autoimagem das crianças negras — que as escolas foram finalmente dessegregadas nos Estados Unidos.
4. Mae Jemison (1956), médica, engenheira e astronauta que foi a primeira mulher negra a viajar ao Espaço.
Depois, ela largou a Nasa e a própria carreira como astronauta porque queria se dedicar mais a nós, a comunidade. Desde que deixou a Nasa, ela organizou acampamentos científicos, lecionou na Faculdade de Dartmouth (nos EUA), e fundou várias organizações, incluindo a Fundação Jemison, grupo que promove a educação científica.
5. Valerie Thomas (1943), cientista que inventou o Transmissor de Ilusão [illusion Transmitter], dispositivo que usa espelhos côncavos para projetar ilusões de ótica em 3D.
Sim, parece algo de "Star Trek", né? Seu dispositivo tem sido usado em cirurgias, no desenvolvimento de telas de televisão e vídeo e até mesmo pela Nasa.
6. Jane Wright (1919-2013), oncologista que foi essencial no desenvolvimento de tratamentos contra o câncer.
Jane Wright criou tratamentos mais seguros contra o câncer. Quando ela começou seu trabalho, a quimioterapia ainda era, em grande parte, experimental. Wright descobriu formas menos invasivas de administrá-la e desenvolveu formas de testá-la em células isoladas em vez de em pacientes vivos ou ratos de laboratório.
7. Marie M. Daly (1921-2003), química cuja pesquisa sobre a ligação entre colesterol alto e artérias entupidas foi vital para compreender os ataques cardíacos.
Marie também pesquisou câncer e genética e foi a primeira mulher negra a obter um doutorado em química nos EUA.
8. Bessie Blount Griffen (1914-2009), fisioterapeuta e cientista forense que inventou um dispositivo que ajudava pessoas que perderam membros a se alimentarem sozinhas.
Ao trabalhar com soldados feridos durante a 2ª Guerra Mundial, Bessie criou uma sonda para alimentação que permitia que amputados fossem mais autossuficientes. A The American Veterans Administration [Administração dos Veteranos Americanos] não aceitou a patente, por isso, Bessie optou por vendê-la ao governo da França.
Claro que Bessie não parou por aí. Ela também publicou suas observações sobre as características da escrita à mão e descobriu novas formas de detectar documentos falsificados. Sim... ela deu uma guinada total na própria carreira, da fisioterapia para a ciência forense.
9. Jeanne Spurlock (1921-1999), psiquiatra que conscientizou a comunidade médica sobre os efeitos da pobreza, do racismo e do machismo sobre a saúde.
Antes de Jeanne, os impactos da discriminação (e do estresse decorrente) na saúde eram raramente explorados ou reconhecidos pela comunidade médica.
Além disso, ela pesquisou o impacto do racismo no desenvolvimento infantil e formas de abordagem terapêuticas que atendessem às necessidades das pessoas não brancas.
10. Katherine Johnson (1918), física e matemática que calculou as trajetórias de várias missões da Nasa e foi essencial para o lançamento do primeiro americano ao Espaço.
Talvez você também a conheça como a protagonista do filme "Estrelas Além do Tempo".
Não só Johnson enviou um homem à Lua (com números!), como também fez os cálculos para a alunissagem do Programa Apollo.
11. Flemmie Pansy Kittrell (1904-1980), nutricionista internacionalmente renomada que mudou como vemos o desenvolvimento infantil.
Flemmie foi uma das primeiras pessoas a chamar a atenção para os efeitos do ambiente doméstico no desenvolvimento infantil. Ela também viajou ao redor do mundo para cooperar com cientistas da área da nutrição, até mesmo prestando consultoria para o governo da Libéria sobre formas de resolver os problemas da desnutrição. Suas recomendações reformularam completamente o setor agrícola do país.
Além disso, Flemmie foi a primeira mulher negra a obter um doutorado em nutrição nos EUA.
12. Gloria Twine Chisum (1930), psicóloga experimental cuja pesquisa levou aos óculos de proteção para pilotos que escurecem automaticamente.
Talvez você associe óculos que escurecem automaticamente com aqueles óculos de grau amados por tiozões. No entanto, para os pilotos, esse avanço foi muito importante. Pilotos são suscetíveis à perda de consciência durante curvas fechadas e, no caso de uma explosão nuclear, clarões podem cegá-los facilmente. Foi graças à Chisum que hoje eles têm óculos que reduzem alguns desses riscos.
13. Ruth Winifred Howard (1900-1997), psicóloga que publicou um importante estudo sobre trigêmeos de idades e etnias diferentes.
Ruth foi uma pioneira. Antes dela, estudos costumavam analisar gêmeos, mas raramente trigêmeos. Ela também pesquisou as maneiras nas quais diferentes grupos étnicos estudavam e trabalhavam juntos, sendo a primeira mulher negra a obter um doutorado em psicologia nos EUA.
14. Jewel Plummer Cobb (1924-2017), bióloga que trabalhou para descobrir quais compostos eram mais efetivos no combate às células cancerosas.
Jewel pesquisou como alterar o crescimento das células com câncer e realizou experimentos cultivando tecidos de tumores humanos fora do corpo – em vez de em pessoas vivas – para descobrir novos tratamentos contra a doença.
Além disso, também ajudou a formar o National Science Foundation's Committee on Women and Minorities in Science [Comitê da Fundação Nacional de Ciência sobre Mulheres e Minorias na Ciência, nos EUA].
15. Margaret James Strickland Collins (1922-1996), bióloga de campo que contribuiu para o estudo dos cupins por mais de cinco décadas.
Uma história de ficção científica escrita por S.F. Light — sobre um homem que encolheu até ficar do tamanho de uma formiga — inspirou Margaret a seguir carreira na ciência.
Como bióloga de campo, ela viajou até a Guiana para conduzir pesquisas, lecionou em diversas faculdades e universidades e até mesmo descobriu uma nova espécie de cupim.
Em suas próprias palavras: "Sou uma cientista de campo. Quando comecei, biologia de campo não era considerado trabalho de mulher. Mas o gênero é secundário se uma cientista for boa."
16. Patricia Suzanne Cowings (1948), psicóloga e pesquisadora que desenvolveu treinamentos para os astronautas da Nasa a fim de minimizar os efeitos da vertigem no Espaço.
A vertigem é uma das grandes preocupações dos astronautas quando estão no Espaço. Patricia ajudou a Nasa a desenvolver treinamentos que ajudassem a amenizar esse problema. Além disso, a pesquisadora explorou formas de estender essas técnicas a doenças psicossomáticas e outros problemas de saúde.
17. Christine Concile Mann Darden (1942), engenheira aeroespacial que liderou o grupo de estudos da Nasa sobre estrondo sônico.
Darden desenvolveu programas que simulavam estrondos sônicos e métodos para prevê-los e minimizá-los. Ela também foi essencial para encontrar formas de diminuir seus efeitos mais negativos, como a poluição sonora e a depleção do ozônio.
18. Betty Harris (1940), química que patenteou um teste para identificar explosivos.
Apesar de também trabalhar com remoção de resíduos perigosos e contaminação, a especialidade de Harris eram explosivos.
Ela também trabalhou com a associação americana de escoteiras para criar uma medalha de química, a fim de que meninas fossem recompensadas por seu amor pela ciência.
19. Jessie Isabelle Price (1930-2015), microbióloga veterinária que desenvolveu vacinas para proteger aves aquáticas de várias doenças.
O tratamento criado por Price poupou à indústria de criação de patos estimados 250.000 dólares. Na época, os criadores perdiam em torno de 30% de suas aves anualmente a doenças.
20. Gladys W. Royal (1926-2002), bioquímica que pesquisou transplantes de medula óssea como tratamento para radiação.
Com seu marido, Royal tentou descobrir maneiras de usar transplantes de medula óssea como tratamento contra o envenenamento por radiação.
Depois, ela trabalhou como bioquímica no Programa de Serviço de Alimentação do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos, avaliando seus projetos de nutrição.
21. Shirley Ann Jackson (1946), proeminente física teórica que presidiu a Comissão Reguladora Nuclear dos EUA.
Além disso, Shirley também serviu em vários comitês de consultoria para segurança internacional e energia e foi a primeira mulher negra a obter um doutorado do MIT.
22. Joan Murrell Owens (1933-2011), bióloga marinha que redefiniu completamente como os corais-botão (um coral grande e solitário) são classificados.
Além disso, ela descobriu várias espécies novas de coral, e muito graciosamente deu a uma delas o nome de seu marido.
23. Patricia Bath (1942), que inventou a sonda Laserphaco, dispositivo que melhorou o tratamento de pacientes com catarata.
E ela não parou por aí. Patrícia tem quatro patentes relacionadas ao tratamento de catarata que são utilizadas internacionalmente. É graças a ela que o tratamento da catarata hoje é mais seguro e indolor.
Além disso, ela também é cofundadora do American Institute for the Prevention of Blindness [Instituto Americano pela Prevenção da Cegueira], organização sem fins lucrativos que ajuda a tratar casos de cegueira que podem ser evitados.
Todas as histórias acima tiveram como fonte o livro Black Women Scientists In The United States ("Mulheres Negras Cientistas nos Estados Unidos", em tradução livre), de Wini Warren.
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