
Para
tudo na vida procuramos uma explicação. Tal facto também acontece no
contexto do comportamento da criança, nas relações familiares bem como
nas questões relacionadas com a escola. Surgem frequentemente dúvidas
sobre a origem das problemáticas que as crianças trazem para casa, o
porquê dos sintomas ou mesmo a negação dos mesmos.
Será
fácil pensar que existe uma relação direta entre o desenvolvimento
motor, a qualidade das experiências afetivas e a origem da capacidade de
pensar. Não há desenvolvimento motor sem existir um propósito para o
mesmo que pressupõe experiências afetivas e uma capacidade crescente de
reflexão e planeamento.
É certo
para alguns autores desta área, que os sintomas mais frequentes nas
perturbações mais ou menos graves, surgem como formas de combater a
ansiedade e o medo, isto é, são sintomas reativos, que se manifestam
normalmente na escola, na aprendizagem e com os pares. Muitos destes
sintomas são precisamente apontados pela escola e por trás deles está
muitas vezes uma criança triste e/ou ansiosa, que não consegue expressar
a depressão de outra forma. Tal facto aponta para que os problemas da
criança em idade escolar venham do passado pré-escolar, que se complica
com a entrada na escola. São formas de combater a ansiedade e a tristeza
que afligem as crianças e muitas vezes isto traduz-se em mau
comportamento, rebeldia e agressividade ou por outro lado, timidez,
baixa auto estima e fobia social.
De
facto, há escolas melhores do que outras, que mostram capacidades de
acolhimento, suporte, contenção, organização e estimulação. Por outro
lado, a definição de criança difícil está ligada a um conceito social
onde a tolerância que a família, a escola e a comunidade tenham para o
sintoma, está diretamente relacionada.
A
criança, mesmo com as suas capacidades intelectuais intactas, só poderá
aprender quando não existirem “fantasmas” nem preocupações acessórias. É
necessário haver uma disponibilidade psíquica para haver prazer em
aprender e só assim haverá sucesso – é através da atividade lúdica que
se aprende com sucesso, suportada por boas experiências emocionais
mantidas. De facto, o prazer de aprender está enraizado no prazer de
fazer e no prazer de brincar.
A
escola e os seus elementos em interação deveriam formar um invólucro
contentor, organizador e promotor de desenvolvimento, constituindo-se
como a etapa seguinte ao contexto familiar.
Muito
mais fica por dizer sobre este tema, no entanto, a realidade é que
muitos dos pedidos feitos em contexto clínico nos surgem com estes
indicadores, e o acompanhamento psicoterapêutico torna-se uma aliança
essencial para a descoberta de estratégias que abrandem estes sintomas.

Para
tudo na vida procuramos uma explicação. Tal facto também acontece no
contexto do comportamento da criança, nas relações familiares bem como
nas questões relacionadas com a escola. Surgem frequentemente dúvidas
sobre a origem das problemáticas que as crianças trazem para casa, o
porquê dos sintomas ou mesmo a negação dos mesmos.
Será
fácil pensar que existe uma relação direta entre o desenvolvimento
motor, a qualidade das experiências afetivas e a origem da capacidade de
pensar. Não há desenvolvimento motor sem existir um propósito para o
mesmo que pressupõe experiências afetivas e uma capacidade crescente de
reflexão e planeamento.
É certo
para alguns autores desta área, que os sintomas mais frequentes nas
perturbações mais ou menos graves, surgem como formas de combater a
ansiedade e o medo, isto é, são sintomas reativos, que se manifestam
normalmente na escola, na aprendizagem e com os pares. Muitos destes
sintomas são precisamente apontados pela escola e por trás deles está
muitas vezes uma criança triste e/ou ansiosa, que não consegue expressar
a depressão de outra forma. Tal facto aponta para que os problemas da
criança em idade escolar venham do passado pré-escolar, que se complica
com a entrada na escola. São formas de combater a ansiedade e a tristeza
que afligem as crianças e muitas vezes isto traduz-se em mau
comportamento, rebeldia e agressividade ou por outro lado, timidez,
baixa auto estima e fobia social.
De
facto, há escolas melhores do que outras, que mostram capacidades de
acolhimento, suporte, contenção, organização e estimulação. Por outro
lado, a definição de criança difícil está ligada a um conceito social
onde a tolerância que a família, a escola e a comunidade tenham para o
sintoma, está diretamente relacionada.
A
criança, mesmo com as suas capacidades intelectuais intactas, só poderá
aprender quando não existirem “fantasmas” nem preocupações acessórias. É
necessário haver uma disponibilidade psíquica para haver prazer em
aprender e só assim haverá sucesso – é através da atividade lúdica que
se aprende com sucesso, suportada por boas experiências emocionais
mantidas. De facto, o prazer de aprender está enraizado no prazer de
fazer e no prazer de brincar.
A
escola e os seus elementos em interação deveriam formar um invólucro
contentor, organizador e promotor de desenvolvimento, constituindo-se
como a etapa seguinte ao contexto familiar.
Muito
mais fica por dizer sobre este tema, no entanto, a realidade é que
muitos dos pedidos feitos em contexto clínico nos surgem com estes
indicadores, e o acompanhamento psicoterapêutico torna-se uma aliança
essencial para a descoberta de estratégias que abrandem estes sintomas.
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