Departamento Cientifico de Pediatria Ambulatorial da SBP
A
16ª Campanha Nacional de Vacinação contra a Influenza, realizada pelo
Ministério da Saúde em todo o Brasil, acontece de 22 de abril até 9 de
maio de 2014.
Veja a seguir algumas respostas para dúvidas frequentes sobre a gripe e a vacinação.
O que é gripe?
A
gripe é uma infecção viral causada pelo vírus Influenza, que se
apresenta com febre, dor no corpo, dores de cabeça e sintomas
respiratórios como tosse, congestão de vias aéreas e dificuldade para
respirar. Os sintomas variam de leves a graves, podendo levar ao óbito,
dependendo do grau de agressão do vírus e principalmente do estado
imunológico, nutricional e até psicológico do paciente.
Qual a diferença entre gripe e resfriado?
O
resfriado pode ser causado por vários tipos de vírus que provocam
sintomas semelhantes ao da gripe, variando de leves a graves, dependendo
muito do tipo de vírus agressor e principalmente do estado geral do
paciente.
Não
existe uma vacina específica contra resfriado, pois existem centenas de
vírus diferentes que causam a doença, o que dificulta o desenvolvimento
de vacinas.
Já
a gripe é causada por um vírus específico, o vírus Influenza, por isso é
possível combatê-lo com a vacinação. Porém, como o vírus Influenza se
divide em vários subtipos (cepas) que se renovam constantemente, é
necessário atualizar a vacina contra a gripe a cada ano, para que ela
seja eficiente ao tipo de vírus circulante no momento.
Tanto a gripe como o resfriado são transmitidos de pessoa para pessoa por gotículas respiratórias.
Como evitar a gripe?
Além
da vacina, são medidas importantes na prevenção da doença a lavagem das
mãos, e evitar ambientes fechados e mudanças bruscas de temperatura.
Além disso, quando uma pessoa estiver gripada, é muito importante a
“etiqueta” respiratória, protegendo a boca ao tossir ou espirrar, para
diminuir a contaminação de outras pessoas.
A vacina protege contra todos os vírus?
A
vacina, em 2014, está programada para proteger contra os três vírus
Influenza que têm a maior probabilidade de circular este ano: AH1N1,
AH3N2 e B. Quem define esta composição é a Organização Mundial da Saúde
(OMS), que faz a vigilância da gripe em todo o mundo. São 110 centros
mundiais, sendo três no Brasil, que ficam acompanhando a circulação do
vírus Influenza. Em determinado momento, a OMS define quais os mais
prováveis de acontecer no ano e na região (no nosso caso, no hemisfério
Sul).
Quem deve fazer a vacina?
A
população de maior risco, este ano com uma novidade, a ampliação do
público-alvo, incluindo as crianças de seis meses até os cinco anos
incompletos (quatro anos, 11 meses e 29 dias). Até o ano passado, a
vacina era aplicada na infância apenas em crianças até os dois anos.
Também é recomendada para pessoas de qualquer idade que apresentem
comorbidade, isto é, alguma doença crônica como a asma, diabetes,
doenças renais, entre outras.
Além
do público infantil, o grupo de risco inclui ainda os profissionais da
saúde, indígenas, gestantes e os idosos acima de 60 anos, que também
receberão a vacina na rede pública.
Qualquer
cidadão acima dos seis meses de idade pode tomar a vacina. As pessoas
classificadas como pertencentes ao “grupo de risco” a recebem
gratuitamente na rede pública, os demais podem receber de modo privado.
Já
está cientificamente e estatisticamente comprovado que a vacinação
contra a gripe na população fora da chamada “população de risco” também é
eficaz, principalmente na redução de faltas no trabalho e na escola.
Por isto, muitas empresas e escolas estão investindo recursos próprios
para vacinar seus funcionários e alunos.
A vacina é 100% eficaz?
Não,
a eficácia da vacina depende de uma série de fatores. O primeiro deles é
se os vírus que irão circular serão iguais àqueles definidos pela OMS
como os mais prováveis. Outros fatores importantes são a idade (em
idosos a eficácia é menor) e situações de saúde que podem fazer com que a
resposta imune (a criação de anticorpos pelo organismo) não seja
adequada.
Entretanto, os estudos científicos e estatísticos realizados em todo o mundo documentam uma excelente relação risco/benefício. Resumindo em uma linguagem bem simples, “é melhor tomar, do que não tomar a vacina”.
Entretanto, os estudos científicos e estatísticos realizados em todo o mundo documentam uma excelente relação risco/benefício. Resumindo em uma linguagem bem simples, “é melhor tomar, do que não tomar a vacina”.
A vacina pode causar eventos adversos?
Sim,
como qualquer vacina, pode ocorrer dor no local da aplicação, ficar um
pouco inchado, vermelho e eventualmente febre. É importante salientar
que a vacina, por ser inativada, não pode causar gripe como reação.
Quais as contraindicações?
Como
regra geral, deve-se evitar aplicar qualquer vacina em crianças que
estejam com febre ou alguma doença aguda (pneumonia, infecção
gastrintestinal, etc.). Assim que ocorra a resolução do processo agudo, a
vacina deve ser aplicada.
Pacientes
em tratamento quimioterápico para o câncer ou em uso de medicamentos
imunossupressores para doenças crônicas, assim como as crianças que
tiveram reação anafilática ao ovo (reação alérgica muito grave) com
necessidade de atendimento de emergência, devem consultar seu médico
para orientação.
Qual o esquema de utilização?
Crianças
menores de nove anos que estejam fazendo a vacina pela primeira vez ou
que não tenham recebido duas doses da vacina a partir de 2010 recebem
duas doses, com um mês de intervalo. A dose para crianças de seis meses a
3anos de idade é 0,25mL. Para os maiores é de 0,5mL.
Departamento Cientifico de Pediatria Ambulatorial da SBP
A
16ª Campanha Nacional de Vacinação contra a Influenza, realizada pelo
Ministério da Saúde em todo o Brasil, acontece de 22 de abril até 9 de
maio de 2014.
Veja a seguir algumas respostas para dúvidas frequentes sobre a gripe e a vacinação.
O que é gripe?
A
gripe é uma infecção viral causada pelo vírus Influenza, que se
apresenta com febre, dor no corpo, dores de cabeça e sintomas
respiratórios como tosse, congestão de vias aéreas e dificuldade para
respirar. Os sintomas variam de leves a graves, podendo levar ao óbito,
dependendo do grau de agressão do vírus e principalmente do estado
imunológico, nutricional e até psicológico do paciente.
Qual a diferença entre gripe e resfriado?
O
resfriado pode ser causado por vários tipos de vírus que provocam
sintomas semelhantes ao da gripe, variando de leves a graves, dependendo
muito do tipo de vírus agressor e principalmente do estado geral do
paciente.
Não
existe uma vacina específica contra resfriado, pois existem centenas de
vírus diferentes que causam a doença, o que dificulta o desenvolvimento
de vacinas.
Já
a gripe é causada por um vírus específico, o vírus Influenza, por isso é
possível combatê-lo com a vacinação. Porém, como o vírus Influenza se
divide em vários subtipos (cepas) que se renovam constantemente, é
necessário atualizar a vacina contra a gripe a cada ano, para que ela
seja eficiente ao tipo de vírus circulante no momento.
Tanto a gripe como o resfriado são transmitidos de pessoa para pessoa por gotículas respiratórias.
Como evitar a gripe?
Além
da vacina, são medidas importantes na prevenção da doença a lavagem das
mãos, e evitar ambientes fechados e mudanças bruscas de temperatura.
Além disso, quando uma pessoa estiver gripada, é muito importante a
“etiqueta” respiratória, protegendo a boca ao tossir ou espirrar, para
diminuir a contaminação de outras pessoas.
A vacina protege contra todos os vírus?
A
vacina, em 2014, está programada para proteger contra os três vírus
Influenza que têm a maior probabilidade de circular este ano: AH1N1,
AH3N2 e B. Quem define esta composição é a Organização Mundial da Saúde
(OMS), que faz a vigilância da gripe em todo o mundo. São 110 centros
mundiais, sendo três no Brasil, que ficam acompanhando a circulação do
vírus Influenza. Em determinado momento, a OMS define quais os mais
prováveis de acontecer no ano e na região (no nosso caso, no hemisfério
Sul).
Quem deve fazer a vacina?
A
população de maior risco, este ano com uma novidade, a ampliação do
público-alvo, incluindo as crianças de seis meses até os cinco anos
incompletos (quatro anos, 11 meses e 29 dias). Até o ano passado, a
vacina era aplicada na infância apenas em crianças até os dois anos.
Também é recomendada para pessoas de qualquer idade que apresentem
comorbidade, isto é, alguma doença crônica como a asma, diabetes,
doenças renais, entre outras.
Além
do público infantil, o grupo de risco inclui ainda os profissionais da
saúde, indígenas, gestantes e os idosos acima de 60 anos, que também
receberão a vacina na rede pública.
Qualquer
cidadão acima dos seis meses de idade pode tomar a vacina. As pessoas
classificadas como pertencentes ao “grupo de risco” a recebem
gratuitamente na rede pública, os demais podem receber de modo privado.
Já
está cientificamente e estatisticamente comprovado que a vacinação
contra a gripe na população fora da chamada “população de risco” também é
eficaz, principalmente na redução de faltas no trabalho e na escola.
Por isto, muitas empresas e escolas estão investindo recursos próprios
para vacinar seus funcionários e alunos.
A vacina é 100% eficaz?
Não,
a eficácia da vacina depende de uma série de fatores. O primeiro deles é
se os vírus que irão circular serão iguais àqueles definidos pela OMS
como os mais prováveis. Outros fatores importantes são a idade (em
idosos a eficácia é menor) e situações de saúde que podem fazer com que a
resposta imune (a criação de anticorpos pelo organismo) não seja
adequada.
Entretanto, os estudos científicos e estatísticos realizados em todo o mundo documentam uma excelente relação risco/benefício. Resumindo em uma linguagem bem simples, “é melhor tomar, do que não tomar a vacina”.
Entretanto, os estudos científicos e estatísticos realizados em todo o mundo documentam uma excelente relação risco/benefício. Resumindo em uma linguagem bem simples, “é melhor tomar, do que não tomar a vacina”.
A vacina pode causar eventos adversos?
Sim,
como qualquer vacina, pode ocorrer dor no local da aplicação, ficar um
pouco inchado, vermelho e eventualmente febre. É importante salientar
que a vacina, por ser inativada, não pode causar gripe como reação.
Quais as contraindicações?
Como
regra geral, deve-se evitar aplicar qualquer vacina em crianças que
estejam com febre ou alguma doença aguda (pneumonia, infecção
gastrintestinal, etc.). Assim que ocorra a resolução do processo agudo, a
vacina deve ser aplicada.
Pacientes
em tratamento quimioterápico para o câncer ou em uso de medicamentos
imunossupressores para doenças crônicas, assim como as crianças que
tiveram reação anafilática ao ovo (reação alérgica muito grave) com
necessidade de atendimento de emergência, devem consultar seu médico
para orientação.
Qual o esquema de utilização?
Crianças
menores de nove anos que estejam fazendo a vacina pela primeira vez ou
que não tenham recebido duas doses da vacina a partir de 2010 recebem
duas doses, com um mês de intervalo. A dose para crianças de seis meses a
3anos de idade é 0,25mL. Para os maiores é de 0,5mL.
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