Está
no Senado, para análise, um projeto de lei que pode obrigar as
maternidades a realizem o Teste da Linguinha nos recém-nascidos. Uma ala
de especialistas defende a iniciativa. Outra a vê com reservas. Veja
aqui os motivos da polêmica para saber mais sobre o assunto e ter a sua
opinião a respeito.
A
lei em questão, já aprovada na Câmera e que tramita no Senado,
refere-se a um exame no recém-nascido para detectar a alteração na
membrana que conecta a língua ao assoalho da boca. Em São Paulo, uma lei
estadual já obriga que o procedimento seja feito pelo SUS (Sistema
Único de Saúde).
Fonoaudiólogos
e pediatras se dividem sobre o tema. Para quem defende o exame, o
argumento é que ele é muito simples e pode ser feito por qualquer
profissional da área. O teste envolve um formulário com desenhos que
explicam o que deve ser feito, sem gerar custos adicionais.
A
ideia é evitar o que tem acontecido atualmente: muitos pais levam seus
filhos aos fonoaudiólogos porque detectam problemas de fala nas crianças
tardiamente. Algumas deficiências são mais complexas de se curar ou
amenizar após certa fase da infância. Segundo fonoaudiólogos, favoráveis
ao exame, se o procedimento não for feito até os dois anos de idade, a
fala da criança não ficará perfeita.
Outra
justificativa desses profissionais é que evitaria, também, dificuldades
na amamentação, já que bebês com língua presa apresentam dificuldades
para sugar e engolir, levando ao desmame precoce.
O
procedimento, após a identificação do problema, é um pequeno corte da
membrana que conecta a língua ao assoalho da boca. Embora o projeto de
lei não preveja a realização dessa intervenção, ela já é oferecida pelo
SUS.
Alguns
pediatras discordam, questionando a necessidade do teste. Entidades
como a Sociedade de Pediatria do Rio Grande do Sul, Sociedade de
Pediatria de São Paulo e a Sociedade Brasileira de Pediatria também
desaprovam a resolução. O argumento é que esse exame pode gerar falsos
diagnósticos porque, segundo esses profissionais, ele não tem a
validação acadêmica necessária para virar lei, podendo levar a cortes
desnecessários da membrana, o que muitas vezes causará complicações. É
por isso que as associações defendem uma discussão maior e
multidisciplinar sobre o tema, antes da aprovação da lei.
Também afirmam que observar a língua do bebê faz parte das consultas dos recém-nascidos e crianças até dois anos.
Um
lado positivo dessa polêmica é o olhar que se deve ter sobre o tema,
que talvez estivesse meio esquecido para muitos adultos, sejam pais ou
profissionais da Saúde.
Se
você atua na Primeira Infância, vale ficar ainda mais alerta,
orientando os pais ou comunicando-os de algum problema que tenha
percebido nos bebês.
Na
amamentação, os primeiros sinais de que a criança tem língua presa já
são perceptíveis. Bebês que se alimentem com menos sucções e façam
longas pausas enquanto mamam, ou ainda, quando maiores, apresentem
dificuldades para mastigar, podem ter alterações na membrana da língua.
A
fala também é outro ponto a ser analisado. Distorções constantes na
pronúncia de algumas palavras precisam ser avaliadas pelo profissional.
Outro aspecto é que essa alteração na língua tem influência genética. Se
alguém da família apresentou o problema, a atenção tem de ser
redobrada.
Mas,
depois desse texto, o que você acha da polêmica? Deve-se ou não obrigar
o Teste da Linguinha nos recém- nascidos? Deixe aqui a sua opinião.
Está
no Senado, para análise, um projeto de lei que pode obrigar as
maternidades a realizem o Teste da Linguinha nos recém-nascidos. Uma ala
de especialistas defende a iniciativa. Outra a vê com reservas. Veja
aqui os motivos da polêmica para saber mais sobre o assunto e ter a sua
opinião a respeito.
A
lei em questão, já aprovada na Câmera e que tramita no Senado,
refere-se a um exame no recém-nascido para detectar a alteração na
membrana que conecta a língua ao assoalho da boca. Em São Paulo, uma lei
estadual já obriga que o procedimento seja feito pelo SUS (Sistema
Único de Saúde).
Fonoaudiólogos
e pediatras se dividem sobre o tema. Para quem defende o exame, o
argumento é que ele é muito simples e pode ser feito por qualquer
profissional da área. O teste envolve um formulário com desenhos que
explicam o que deve ser feito, sem gerar custos adicionais.
A
ideia é evitar o que tem acontecido atualmente: muitos pais levam seus
filhos aos fonoaudiólogos porque detectam problemas de fala nas crianças
tardiamente. Algumas deficiências são mais complexas de se curar ou
amenizar após certa fase da infância. Segundo fonoaudiólogos, favoráveis
ao exame, se o procedimento não for feito até os dois anos de idade, a
fala da criança não ficará perfeita.
Outra
justificativa desses profissionais é que evitaria, também, dificuldades
na amamentação, já que bebês com língua presa apresentam dificuldades
para sugar e engolir, levando ao desmame precoce.
O
procedimento, após a identificação do problema, é um pequeno corte da
membrana que conecta a língua ao assoalho da boca. Embora o projeto de
lei não preveja a realização dessa intervenção, ela já é oferecida pelo
SUS.
Alguns
pediatras discordam, questionando a necessidade do teste. Entidades
como a Sociedade de Pediatria do Rio Grande do Sul, Sociedade de
Pediatria de São Paulo e a Sociedade Brasileira de Pediatria também
desaprovam a resolução. O argumento é que esse exame pode gerar falsos
diagnósticos porque, segundo esses profissionais, ele não tem a
validação acadêmica necessária para virar lei, podendo levar a cortes
desnecessários da membrana, o que muitas vezes causará complicações. É
por isso que as associações defendem uma discussão maior e
multidisciplinar sobre o tema, antes da aprovação da lei.
Também afirmam que observar a língua do bebê faz parte das consultas dos recém-nascidos e crianças até dois anos.
Um
lado positivo dessa polêmica é o olhar que se deve ter sobre o tema,
que talvez estivesse meio esquecido para muitos adultos, sejam pais ou
profissionais da Saúde.
Se
você atua na Primeira Infância, vale ficar ainda mais alerta,
orientando os pais ou comunicando-os de algum problema que tenha
percebido nos bebês.
Na
amamentação, os primeiros sinais de que a criança tem língua presa já
são perceptíveis. Bebês que se alimentem com menos sucções e façam
longas pausas enquanto mamam, ou ainda, quando maiores, apresentem
dificuldades para mastigar, podem ter alterações na membrana da língua.
A
fala também é outro ponto a ser analisado. Distorções constantes na
pronúncia de algumas palavras precisam ser avaliadas pelo profissional.
Outro aspecto é que essa alteração na língua tem influência genética. Se
alguém da família apresentou o problema, a atenção tem de ser
redobrada.
Mas,
depois desse texto, o que você acha da polêmica? Deve-se ou não obrigar
o Teste da Linguinha nos recém- nascidos? Deixe aqui a sua opinião.
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