Aluna brasileira cria impressora barata que reproduz textos em Braille
Uma aluna brasileira, de 19 anos, criou uma impressora barata capaz de reproduzir textos em Braille.
Bruna da Silva Cruz é estudante de engenharia e apresentou a novidade no Prêmio Jovem Cientista 2019.
O Fast Braille parece uma impressora comum e permite que o usuário
digite e envie um texto pelo computador ou pelo celular, ou até dite as
palavras, para que o conteúdo seja impresso automaticamente com relevo
no papel, transformando o conteúdo em Braille, para que cegos possam
ler.
A máquina imprime também pelo celular.
Basta o usuário selecionar o arquivo que ele quer imprimir e clica em enviar.
“Para reconhecimento de voz, a pessoa precisa pressionar um botão e
ditar o comando, que é, então, transcrito e enviado para a impressora”,
disse Bruna ao UOL.
Barata
Para produzir a impressora em Braille, Bruna gastou R$ 1 mil.
Em larga escala, segundo ela, o valor do produto totalmente finalizado não deve passar dos R$ 3 mil.
De acordo com Eliana Cunha, coordenadora da área de educação inclusiva
da Fundação Dorina Nowill para Cegos, isso é equivalente a um terço do
valor normalmente encontrado no mercado.
A impressora, mais acessível financeiramente e mais leve do que as
outras encontradas no mercado, rendeu à jovem de Novo Hamburgo (RS) o
segundo lugar no Prêmio Jovem Cientista 2019, que reconhece as pesquisas
científicas desenvolvidas por alunos de escolas de ensino médio e da
educação profissional de nível técnico do Rio Grande do Sul.
Vendas
O projeto também foi inscrito em outras iniciativas de incentivo dentro e
fora do país, assim, poderá sair do patamar acadêmico e chegar a ser
comercializado.
Para Eliana, a iniciativa da estudante pode ajudar significativamente na
inclusão dos cegos. “O Braille é fundamental para a leitura em papel.
Ter liberdade para escrever e imprimir garantiria mais acessibilidade”,
comenta.
De acordo com a União Mundial de Cegos, cerca de 5% das obras literárias
no mundo são transcritas para Braille nos países desenvolvidos. Nos
países mais pobres, esse número cai para 1%.
Aluna brasileira cria impressora barata que reproduz textos em Braille
Uma aluna brasileira, de 19 anos, criou uma impressora barata capaz de reproduzir textos em Braille.
Bruna da Silva Cruz é estudante de engenharia e apresentou a novidade no Prêmio Jovem Cientista 2019.
O Fast Braille parece uma impressora comum e permite que o usuário
digite e envie um texto pelo computador ou pelo celular, ou até dite as
palavras, para que o conteúdo seja impresso automaticamente com relevo
no papel, transformando o conteúdo em Braille, para que cegos possam
ler.
A máquina imprime também pelo celular.
Basta o usuário selecionar o arquivo que ele quer imprimir e clica em enviar.
“Para reconhecimento de voz, a pessoa precisa pressionar um botão e
ditar o comando, que é, então, transcrito e enviado para a impressora”,
disse Bruna ao UOL.
Barata
Para produzir a impressora em Braille, Bruna gastou R$ 1 mil.
Em larga escala, segundo ela, o valor do produto totalmente finalizado não deve passar dos R$ 3 mil.
De acordo com Eliana Cunha, coordenadora da área de educação inclusiva
da Fundação Dorina Nowill para Cegos, isso é equivalente a um terço do
valor normalmente encontrado no mercado.
A impressora, mais acessível financeiramente e mais leve do que as
outras encontradas no mercado, rendeu à jovem de Novo Hamburgo (RS) o
segundo lugar no Prêmio Jovem Cientista 2019, que reconhece as pesquisas
científicas desenvolvidas por alunos de escolas de ensino médio e da
educação profissional de nível técnico do Rio Grande do Sul.
Vendas
O projeto também foi inscrito em outras iniciativas de incentivo dentro e
fora do país, assim, poderá sair do patamar acadêmico e chegar a ser
comercializado.
Para Eliana, a iniciativa da estudante pode ajudar significativamente na
inclusão dos cegos. “O Braille é fundamental para a leitura em papel.
Ter liberdade para escrever e imprimir garantiria mais acessibilidade”,
comenta.
De acordo com a União Mundial de Cegos, cerca de 5% das obras literárias
no mundo são transcritas para Braille nos países desenvolvidos. Nos
países mais pobres, esse número cai para 1%.
Nenhum comentário:
Postar um comentário